A chegada do S25 Edge, e agora do iPhone Air, que são as atuais caras da moda dos “super finos” reacendeu uma velha discussão. Até onde é que a Apple (e o resto da indústria) vai esticar a obsessão pela espessura mínima?
Nas redes sociais já se brinca com a ideia de que a única coisa que foge à tendência é a câmara. Ou seja, ainda vamos ver um smartphone em que no fundo, é apenas uma câmara com um ecrã agarrado.
As piadas dos entusiastas? Mais ou menos. É que esta é a mesma a tendência do mercado atual. Faz sentido?
Entre comentários que imaginam um regresso aos tempos das câmaras digitais que também faziam chamadas, e outros que já pedem um “Pip-Boy” digno de Fallout, a ideia geral é clara: a busca pelo design ultra-fino começa a perder parte da sua lógica.
Principalmente quando isso significa sacrificar coisas que sempre estiveram presentes, como colunas potentes ou até a versatilidade do formato.
Houve quem lembrasse que o iPhone Air já abdicou da coluna inferior, algo presente desde o primeiro iPhone. Agora só resta a superior, melhorada nos últimos anos, mas que nunca vai substituir a potência de um altifalante dedicado.
Tecnologia comprimida no “bump”
Outro ponto curioso levantado pelos utilizadores é que o iPhone Air já concentra quase todo o hardware no módulo da câmara. Fora isso, o que sobra é essencialmente ecrã e bateria.
Resultado? Smartphones cada vez mais dependentes daquele “monte” que se tornou inevitável.
Tudo estranho… Mas muito real!
A indústria parece obcecada com o design fino, mesmo que isso signifique retirar funções, encarecer acessórios ou tornar os equipamentos menos práticos. Mas… Mais uma vez, quem decide é o consumidor final.
Ou seja, se for um sucesso, é obviamente para continuar.
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