Portugal continua a adotar a eletrificação automóvel, mas fá-lo com alguma cautela. Até porque os preços continuam altos, e o poder de compra por cá continua… O mesmo de sempre.
Ou seja, os elétricos ainda enfrentam resistência devido aos preços, autonomia limitada e a rede de carregamento que, apesar de crescer, está longe de ser perfeita. É exatamente devido a este contexto que a BYD lança no mercado nacional o novo SEAL 6 DM-i.
Um carro que pode representar o meio-termo ideal. Isto porque continua a ser elétrico, mas agora conta com o apoio estratégico de um motor a combustão.
A fórmula da BYD: elétrico quando interessa, gasolina quando é preciso?
O SEAL 6 DM-i é um super híbrido plug-in, disponível nas carroçarias sedan e touring (carrinha).
Dito isto, a tecnologia DM (Dual Mode) combina a experiência de condução elétrica com a flexibilidade de um motor a gasolina compacto, pensado muito mais para a eficiência do que a performance pura.
Ou seja, na prática, funciona como um elétrico no dia a dia. Temos até 105 km de autonomia 100% elétrica, mas oferece mais de 1.400 km de autonomia total com depósito cheio e bateria carregada.



Desta forma, num Portugal onde muitos ainda têm medo de apostar num elétrico puro. Esta solução resolve o problema da ansiedade de autonomia, permitindo viagens longas sem depender exclusivamente da rede de carregadores.
É simples. Usas elétrico no dia-a-dia, e quando tens mesmo de fazer longas viagens, tens o motor para te dar todo o apoio.
Espaço, conforto e equipamento generoso!
Outro trunfo é o espaço.
O sedan oferece 491 litros de bagageira, enquanto a versão Touring chega aos 1535 litros com os bancos rebatidos. É claramente um modelo pensado para famílias e empresas que procuram versatilidade, sem abdicar de estilo ou eficiência.
Entretanto, o habitáculo destaca-se pela aposta em materiais de qualidade e tecnologia. Conta com um ecrã central de 12.8” ou 15.6”, carregador sem fios de 50W, múltiplas portas USB-C e bancos dianteiros aquecidos e ventilados.
Tudo isto já na versão Comfort, disponível a partir de 43.990€ para particulares em Portugal.
Eficiência sem comprometer desempenho?
O grupo motopropulsor combina a famosa Blade Battery da BYD com um motor a gasolina 1.5 de alta eficiência (43% de rendimento térmico).
Dito isto, no modo elétrico puro, as rodas têm vida a partir apenas (e só) dos motores elétricos. No modo híbrido, o motor a combustão pode carregar a bateria ou ajudar na propulsão, garantindo resposta imediata e consumos baixos.
Na prática, estamos a falar de 1.5 l/100 km de consumo combinado e aceleração dos 0 aos 100 km/h em 8.5 segundos, com velocidade máxima limitada a 180 km/h.
- Nota: A função Vehicle-to-Load (V2L) permite alimentar equipamentos externos até 3,3 kW. Útil para campismo, piqueniques ou até trabalho em obra.
Segurança e garantias
Como seria de esperar, o pacote de segurança está ao nível das exigências europeias. Sete airbags, visão 360º, cruise control adaptativo, deteção de fadiga, aviso de colisão, monitorização de ângulo morto e muito mais.
A marca reforça a confiança no produto com 6 anos de garantia do fabricante e 8 anos para a bateria.
Já o conduzimos!
A leak.pt foi convidada ao ensaio dinâmico por terras portuguesas, e entre circuito mais citados, e muita autoestrada, a conclusão é que está um automóvel muito bem conseguido. Na minha opinião, muito mais bem conseguido face ao Seal-U DM-I que já tivemos a oportunidade de testar há alguns meses atrás.
Apontado, responde bem, super confortável, e de facto, o motor mal se ouve, mesmo sem rádio ligado.
O ponto ótimo para Portugal?
O BYD SEAL 6 DM-i chega ao mercado português a partir dos 43.990€ (sedan) e 44.490€ (Touring), com uma proposta clara: ser a ponte entre o elétrico e o combustão. Oferece a liberdade de andar todos os dias em modo 100% elétrico, sem a limitação de autonomia nas viagens longas.
Num mercado como o nosso, onde os consumidores ainda olham com desconfiança para os elétricos puros, o SEAL 6 pode muito bem ser a fórmula certa.
Mas… Acaba por ser muito interessante ver a BYD a apostar na combustão. Uma fabricante que durante muito tempo foi a Tesla da China, está a mudar a sua estratégia de forma a não ficar para trás. É de facto muito curioso.
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