A sexta geração do Renault Clio é finalmente oficial, e traz de facto muitas surpresas. O que claro está, parece estar a causar alguma discussão entre especialistas e entusiastas. Totalmente normal! Afinal, o Renault Clio sempre foi um carro de massas, um símbolo do segmento dos utilitários na Europa e, muitas vezes, o líder de vendas.
Aliás, só no primeiro semestre de 2025, este foi o automóvel mais vendido no mercado europeu, à frente de todos os rivais.
Mas, mesmo assim, a Renault decidiu mudar tudo.

Os próprios responsáveis pela marca e pelo projeto admitem que existiu de facto vontade de fazer diferente, e de por isso mesmo, de ir um pouco mais longe. Uma decisão arriscada, mas que pode fazer todo o sentido num mercado que se encontra em constante evolução.
O Clio que já não é só Clio?
Na minha opinião, este é, provavelmente, o Clio menos Clio de todos os Clios. Porquê?
Ao que tudo indica, a Renault percebeu que não bastava manter a fórmula que já funcionava. Isto mesmo tendo em conta o facto de que as vendas podem apontar para um caminho de continuidade.
Ou seja, foi uma mudança muito significativa contra a maré.
Mas, o mercado mudou, a concorrência é feroz e os clientes exigem mais. O novo Clio não é apenas um facelift ou um ajuste de detalhes. É um modelo que respira novidade, que arrisca no design, na qualidade dos interiores e na tecnologia.
É um carro mais carro, ao aparecer com mais músculo, mais tecnologia, e uma identidade que se aproxima perigosamente do segmento C.
Mudar para não ficar para trás!
Pode parecer estranho. Afinal, se és líder, para quê mexer?

Mas a Renault sabe que não mexer é um risco tão grande como mudar. Em vez de esperar pelas rivais, a marca francesa quis colocar-se à frente da curva, lançando um Clio que se distancia do passado para conquistar o futuro.

O design está mais agressivo, quase a querer ser premium e agressivo à força. O interior subiu vários patamares, tanto na qualidade como na tecnologia. A motorização também promete potência e eficiência a sério. Além disso, a gama eletrificada mostra que a Renault está atenta às tendências, apesar de manter as coisas bastante bem afastadas dos BEV (100% elétricos).
Aliás, há que apontar o facto de agora nem existir uma versão Diesel. Algo… Que há alguns anos atrás seria minimamente desastroso. Isto sem nunca esquecer a atenção ao GPL, que anda a crescer muito e bem na nossa região.
O futuro já começou
Se vai resultar? Os números dirão. Especialmente neste novo tempo em que os 100% elétricos ganham cada vez mais espaço. Mas uma coisa é certa, a Renault não quis arriscar ser ultrapassada no momento em que o mercado está em plena transformação. O Clio muda, porque tem de mudar.
Agora é perceber se mudou para melhor.
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