O Samsung Galaxy S25 FE é finalmente oficial em Portugal, e até chega com um preço ligeiramente abaixo daquele que normalmente encontra ao lado de um S25 “normal” (789€).

Mas, apesar de tentar trazer tudo aquilo que define a gama S25 às mãos de consumidores menos exigentes, o que é sempre de louvar, e mesmo apesar da campanha de lançamento que duplica o armazenamento sem aumentar o preço, e que ainda pode dar uma retoma que quase mete o smartphone de borla no seu bolso (até -800€), a realidade é que este lançamento é sempre estranho.

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Samsung Galaxy S25 FE é um smartphone muito estranho!

Portanto, o Samsung Galaxy S25 FE é um smartphone elegante e potente, que combina design fino, uma boa capacidade de armazenamento, e claro, a inteligência da Galaxy AI para simplificar o teu dia a dia.

É, afinal de contas, um aparelho que aparece com 7.5 mm de espessura e apenas 190g de peso, sendo assim capaz de oferecer conforto e uma experiência imersiva no seu ecrã AMOLED FHD de 6.7″.

Além disto, traz também um módulo de câmaras muito competente, ao trazer um sensor principal de 50MP que vai obviamente ter o apoio do Galaxy AI para lhe oferecer uma captura incrível.

Mas… e este é um grande mas… O S25 FE sente-se como se fosse o mesmíssimo S24 FE do ano passado.

Ou seja, sob o capô, o “novo” smartphone traz o SoC Exynos 2400, o mesmo que equipou o Galaxy S24 e Galaxy S24 Plus do ano passado.

Uma atualização que é de facto uma melhoria face ao S24 FE. Porque este smartphone chegou ao mercado com o Exynos 2400e, uma versão mais fraca do SoC de topo da Samsung da altura. Mas… É uma melhoria muito fraca para um smartphone que chega ao mercado Português a quase 800€. Além disso, a RAM começa nos 8GB de RAM, o que começa a ser curto em 2025.

O ecrã e a capacidade fotográfica também não mudam muito. Talvez mais importante que tudo isto, este smartphone chega em Setembro. Isto significa que aparece coladíssimo aos novos iPhone 17, e claro, pouco distante dos novos Galaxy S26 que devem ser anunciados em Janeiro.

É… Na grande maioria dos casos, um smartphone que chega “Morto” ao mercado. Porque ninguém vai olhar para ele duas vezes, a não ser que apareça em pacotes empresariais, ou com grandes descontos nas operadoras.

Podia ser feito mais, e melhor.