As marcas andam numa corrida para ver quem mete mais Inteligência Artificial nos telemóveis. Google, Samsung, Apple, Motorola… Todas querem convencer-nos de que o futuro está aqui. Mas os utilizadores não parecem minimamente impressionados.
Pelo menos não por enquanto.
Bateria ou IA? A resposta é óbvia nos smartphones!
Portanto, segundo um inquérito recente da CNET, apenas 11% dos donos de smartphones compram um novo equipamento pelas funcionalidades de IA. Pior ainda, este número caiu em relação ao ano passado.
Ou seja, a verdade é que a maioria nem sabe muito bem como usar as ferramentas de IA que já tem no bolso. A grande maioria das pessoas nem sabe o que é isso, e pensa imediatamente no ChatGPT ou ferramentas similares.
O que é que os consumidores querem afinal?
As respostas são as mesmas de sempre! Preço (62%), bateria que dure mais (54%) e mais armazenamento (39%). A câmara continua também no topo das prioridades, para cerca de 30% dos utilizadores. Ou seja, os básicos. O que sempre fez vender smartphones.
Até os smartphones finos são… Irrelevantes.
Os próprios telemóveis ultrafinos, como o suposto iPhone 17 Air, que as marcas querem vender como “revolução”, só motivam 7% dos inquiridos a fazer upgrade.
Mas… Há outro problema! Muitos consumidores começam a olhar com desconfiança para a privacidade ligada à IA, e metade das pessoas disse que não está disposta a pagar mais para ter acesso a funcionalidades artificiais premium.
Ou seja, enquanto as empresas correm atrás da IA como se fosse a arma secreta para dominar o mercado, os utilizadores continuam a pedir apenas aquilo que sempre pediram. Um smartphone que não arruine a conta bancária, com boa bateria, bastante espaço para fotos e apps, e uma câmara que não os deixe ficar mal.
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