Apesar de alguns entusiastas não concordarem com a forma de fazer as coisas da Google, especialmente no campo da performance, Rick Osterloh, chefe da divisão Pixel, já falou um pouco sobre a estratégia futura da gigante da pesquisa para o seu hardware.
Dito isto, há boas notícias para quem gosta de ver mudanças visuais nos smartphones da Google, mas também algumas confirmações que podem desiludir quem esperava novidades mais ousadas.
Pixel no futuro? Redesign a cada 2-3 anos!
Ao que tudo indica, os Pixel vão receber mudanças de design a cada dois ou três anos. Ou seja, a Google não vai mexer no visual todos os anos, mas também não vai deixar a linha estagnar durante demasiado tempo.
É uma estratégia inteligente, que mantém uma filosofia de design, mas ao mesmo tempo não a deixa “cansar” como a Apple e Samsung andam a fazer. Isto significa que quem quiser algo realmente diferente vai ter de esperar alguns ciclos, mas pelo menos há consistência na estratégia.
Nada de Pixel flip phone
Apesar de já ter dobráveis em formato “livro”, como é o caso do Pixel Fold e mais recentemente dos modelos Pro Fold, a Google não tem planos para criar um modelo estilo “flip”, à semelhança do Galaxy Z Flip da Samsung ou do Razr da Motorola.
Para já, a marca parece apostar apenas no formato maior, deixando o segmento dos dobráveis compactos de lado.
O que faz sentido, porque os dobráveis ainda são… Um mercado estranho.
Tablets e smart rings também ficam em pausa
Não vem aí um novo Pixel Tablet tão cedo.
A Google admite que a categoria está “em pausa” até encontrarem uma forma de dar-lhe um “futuro significativo”. Entretanto, quanto a gadgets alternativos como smart rings, também não contem com isso no curto prazo. O que também acho normal, visto que os anéis… Não impressionaram ninguém.
Pixel 11 já a ser fechado, Pixel 12 em andamento
O design do Pixel 11, que deve chegar em 2026, já está a ser finalizado. Aliás, a equipa da Google já trabalha no Pixel 12, previsto para 2027.
IA continua a ser a aposta principal… Claro!
Claro que a inteligência artificial também entrou na conversa. Osterloh disse sem rodeios que a Google tem “uma liderança definitiva” nesta área e que quem usa Android vai estar “na linha da frente” do que a IA pode oferecer.
Em resumo: a Google quer manter os Pixel frescos, mas sem arriscar em formatos alternativos. Nada de flip phone, nada de tablet novo, nada de smart ring. O foco está no que já existe e na forma como a IA pode diferenciar os próximos modelos.
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