O Pixel 9 Pro foi, para muitos, o melhor smartphone Android de 2024. Aliás, foi a derradeira prova de que a Google já não anda a brincar no mercado, e que por isso mesmo, é hoje em dia uma rival a sério para a Samsung, Xiaomi, Honor, e claro, até a Apple.
Mas, a realidade é que a fasquia está alta e a concorrência mais agressiva. Assim, com o evento Made by Google já marcado para 20 de agosto, tudo indica que vamos conhecer não só o Pixel 10 e 10 Pro, mas também os modelos 10 Pro XL, e claro, o dobrável 10 Pro Fold.
Mas entre todos, é o Pixel 10 Pro que carrega o maior peso de expectativas.
O problema? O Pixel 9 Pro já era excelente, o que claro está, significa que o sucessor tem de justificar o nome e o preço. Especialmente porque o design parece ser idêntido em tudo menos nas cores.
Pois bem, estas são as quatro áreas em que o Pixel 10 Pro pode (e deve) superar o seu antecessor.
1. Desempenho mais à altura do nome “Pro”?
Os chips Tensor da Google nunca foram os mais rápidos do mercado. Mas, também não têm de o ser.
Caso não se lembre, a Huawei também nunca teve os processadores mais poderosos da indústria, e dominou o ecossistema Android sem grandes problemas.
O foco da Google não é igual ao da Huawei, especialmente porque os tempos mudaram. A ideia da Google está na experiência e a integração com a IA, em vez de foco na força bruta.
Porém, o desempenho bruto começa a pesar na balança, sobretudo quando o iPhone 16 Pro e o Galaxy S25 Ultra andam a dar cartas.
Ou seja, o Tensor G5 tem aqui uma missão importante: garantir que o Pixel 10 Pro não fica a “engasgar” em tarefas mais exigentes. Se a Google quer posicionar os seus telefones como a melhor porta de entrada para o Android e a IA, tem de acompanhar o ritmo.
Aqui é preciso salientar que a Google é agora parceira da TSMC, e como tal, é esperado que o G5 seja mais rápido, mas também mais fresco e eficiente.
2. Velocidade de carregamento decente! (e Qi2!)
Os rumores apontam para 60W no Pixel 10 Pro.
Além disso, vamos também dar as boas vindas ao padrão Qi2, que não só traz carregamentos sem fios magnéticos, como também abre as portas ao ecossistema de acessórios do iPhone.
Isto é um ponto muito importante!
3. Melhor gestão da temperatura!
O Pixel 9 Pro tinha tudo para ser o smartphone ideal para quem gosta de fotografia. Mas há um problema que teima em repetir-se: o sobreaquecimento.
Basta um dia de sol e meia dúzia de fotos para o telemóvel aquecer como uma tostadeira. Isto não acontece só nos smartphones Pixel, visto que o iPhone 16 Pro Max faz exatamente o mesmo.
Mas… A Apple é a Apple e a Google é a Google. Neste campo, a Google precisa de conquistar, e isso tem de ser feito com hardware e software otimizado.
É esperada uma grande melhoria neste campo.
4. Mais armazenamento logo na versão base
Hoje em dia, 128 GB num flagship é pouco, especialmente quando falamos de um telemóvel orientado para fotografia e vídeo. O Galaxy S25 Plus já vem com 256 GB de base, e o OnePlus 13 também. O Pixel 10 Pro vai seguir esse caminho.
Sim, uma versão com 128GB seria mais barata. Mas 128GB é um número que hoje em dia pertence às gamas baixas, especialmente quando nem existe suporte a cartões microSD. É de evitar.
Em resumo
O Pixel 10 Pro tem tudo para ser mais um sucesso da Google. Mas não basta repetir a fórmula, é preciso evoluir. Aparentemente, é exatamente isso que a gigante Norte-Americana está a pensar fazer.
O design pode ser o mesmo, mas os pequenos detalhes vão mudar, e eles são mais que muitos.