A Samsung é uma das maiores potências mundiais quando o tema é tecnologia. Mas, fica a ideia que, desde o desaparecimento da Huawei, a Samsung e Apple começaram a tirar o pé de acelerador para começar a fazer lançamentos que… Sabem a pouco.
Isto também aconteceu no lado dos dobráveis, visto que durante anos, os Galaxy Z da Samsung viveram entre o hype e a promessa. Sim, tinham potencial, eram diferentes, mas nunca se livraram da sensação de que estávamos a pagar demasiado por algo inacabado. Aliás, além de tudo isto, a realidade é que a Samsung foi ultrapassada por várias rivais, como é o exemplo da Honor.
No geral, as funcionalidades não tiravam real partido do formato. E depois havia o preço: um verdadeiro luxo mal polido.
Mas em 2025, parece que a marca acordou para a vida! O Galaxy Z Fold7 e o Galaxy Z Flip7 são, sem rodeios, os primeiros dobráveis da Samsung que finalmente fazem sentido no dia a dia. Talvez mais importante que isso, sentem-se como uma boa evolução face a tudo o que tem sido feito. São mais resistentes, mais finos, mais úteis e, acima de tudo, mais inteligentes.
A Samsung finalmente acordou? Melhorou os dobráveis!
Antes de mais nada, o Fold7 é finalmente o verdadeiro sucessor do conceito Ultra, mas em formato dobrável. Está mais leve do que o S25 Ultra, o vinco do ecrã já não salta tanto à vista e a dobradiça nova (FlexHinge) dá-lhe uma confiança que os modelos anteriores nunca transmitiram. A isto junta-se um ecrã gigantesco com 2.600 nits de brilho, IA generativa integrada em tudo e uma câmara de 200MP que até faz sombra ao Ultra.
Pela primeira vez, este dobrável consegue ser o melhor de dois mundos.
O Flip passou de estilo a utilidade real
Se antes o Z Flip era só “cool”, agora tem utilidade real. A nova FlexWindow de 4,1’’ já serve para responder a mensagens, ver mapas, tirar selfies com zoom e até usar o Gemini da Google. Literalmente, consegues fazer tarefas completas sem sequer abrir o telemóvel. E para quem acha que é só fachada, o Flip7 agora tem uma bateria maior, processador de 3nm e até suporte para Samsung DeX. Ou seja, mini por fora, sério por dentro.
Até os relógios deram o salto
Mesmo no ecossistema, a Samsung deu um passo em frente. O Galaxy Watch8 está mais confortável, com sensores mais precisos, e o Watch8 Classic traz de volta a moldura rotativa com um novo ar. Há novas métricas de saúde, como o Índice Antioxidante ou a Carga Vascular, e o Gemini integrado no Wear OS 6 torna tudo mais fluido e prático.
O preço ainda é um problema
Sim, os dobráveis da Samsung continuam caros. Mas ao contrário de anos anteriores, agora há pelo menos uma justificação real. Houve melhorias e até alguma inovação.
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