Durante anos, as Mi Bands (agora chamadas de Smart Band) foram as rainhas do pulso para quem queria alguma tecnologia no braço sem gastar uma fortuna. Monitorizavam o sono, contavam passos, vibravam com notificações e, acima de tudo, custavam pouco mais que um jantar.

Porém, a realidade é que em 2025, o cenário mudou, e não foi pouco. Algo curioso! É que estas smartbands nunca estiveram tão boas e tão completas. Mas… Já não fazem sentido.

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Porquê? Os smartwatches já não são um luxo

Antes, nos “antigamentes”, se de facto quisesse um smartwatch a sério, nunca o iria conseguir fazer por menos de 300€. As coisas mudaram! Hoje em dia é muito fácil encontrar relógios bem construídos, com ecrãs OLED, GPS, chamadas, sensores avançados de saúde, etc… Por qualquer coisa como 100€.

Se incluirmos modelos usados ou recondicionados, então o leque é ainda maior.

Mesmo marcas conhecidas como a Huawei, a Samsung ou a Xiaomi já vendem relógios “a sério” com muito melhor construção, mais funcionalidades e uma presença no pulso que vai além de uma cápsula de plástico com bracelete de borracha.

O que resta às smartbands?

Muito pouco. A diferença de preço já não é significativa o suficiente para justificar o sacrifício de funcionalidades.

Aliás, mesmo em bateria, onde antes as bands reinavam, os relógios estão cada vez mais eficientes. Muitos aguentam uma semana ou mais com uso moderado. Além disso, a experiência de utilização é incomparável: ecrãs maiores, interfaces mais fluídas, mais controlo direto sobre chamadas, mensagens, música, e integração com apps de terceiros.

As smartbands foram úteis num tempo em que a tecnologia era cara. Mas hoje, são um produto que parou no tempo. Continuam a fazer o básico, mas já ninguém quer só o básico. As pessoas habituaram-se a mais.

Por isso, apesar de ainda aparecerem novas versões, estas pulseiras inteligentes estão a perder espaço a cada mês que passa.

Aliás, basta olhar para a rainha deste mercado, a velha Mi Band, que pouco ou nada muda de ano para ano. Não é por acaso!