Nunca vi um Presidente de uma grande nação com tanta ânsia de ser dono e senhor do marketing, ao estar sempre a tentar usar a sua imagem para ganhar dinheiro, ou tentar fazer dinheiro aos seus amigos/parceiros. Mas esta é a história de Donald Trump, que caso não saiba, também quer vender um smartphone supostamente americano.
Ou então está a “emprestar” a sua imagem a alguém para vender esse mesmo aparelho dentro do mercado Norte-Americano.
Trump T1: o “iPhone americano” é chinês e é só um Android reciclado
Portanto, quando Donald Trump anunciou o seu novo projeto Trump Mobile, a promessa era bastante simples. Seria um smartphone americano, feito integralmente nos EUA, para competir com o iPhone 17. Pois… A realidade é bem diferente.
O patriótico T1 não só é feito na China, como é praticamente um clone do REVVL 7 Pro da T-Mobile. Isto com uns ajustes estéticos e marketing à americana para parecer algo novo.
Do “Made in USA” ao “Made in China”
A narrativa era perfeita para a base de apoio de Trump: um telemóvel nacionalista, lançado na mesma altura que o novo iPhone, mas com fabrico americano e suporte 100% local.
No entanto, bastaram algumas horas para que utilizadores nas redes sociais identificassem o T1 como sendo um rebranding descarado do REVVL 7 Pro. Um smartphone Android que não tem grandes pretensões de competir nas gamas mais altas, fabricado pela Wingtech, uma empresa chinesa.
Basicamente, é o mesmo smartphone, com uma nova capa de plástico.
Uma rede que não é rede nenhuma
Para além do telemóvel, Trump Mobile também se apresenta como uma nova operadora. Mas, mais uma vez, tudo não passa de aparência. Trata-se de um operador virtual (MVNO) que depende da infraestrutura de gigantes como a AT&T, Verizon e T-Mobile.
Na prática, Trump Mobile limita-se a revender acessos às redes existentes com uma embalagem “diferente”.
Quanto custa?
Com um preço a rondar os 500 dólares, o T1 apresenta-se como o “verdadeiro” smartphone americano. Mas o hardware é tudo menos impressionante, e o conceito de “fabricado nos EUA” resume-se a uma montagem de peças chinesas.
O que claro está, acaba por ser curioso, tal tem sido a guerra com a Apple, e outras fabricantes, que… Fazem tudo lá fora.
Conclusão: Mais do mesmo!
O Trump T1 é o exemplo perfeito de como o marketing pode tentar mascarar a verdade. É vendido como símbolo de independência tecnológica americana, mas é apenas mais um telemóvel chinês com um autocolante patriótico.
Enfim…