Como temos vindo a dizer depois da nossa visita à GITEX Berlim, a inteligência artificial está a mexer com tudo, e de facto, só vai ganhar outra importância ao longo dos anos. A forma como vivemos, estudamos e trabalhos, está a mudar para todo o sempre.
Por isso, se ainda achas que isto é só conversa de geeks ou uma moda passageira, convém prestares atenção ao aviso de quem está mesmo no centro da revolução: Demis Hassabis, CEO da Google DeepMind.
Segundo a personalidade, nos próximos cinco anos, a IA vai começar a varrer empregos como nunca vimos antes.
Como deve imaginar, quem não se adaptar… fica para trás.
Mais concretamente, durante uma conversa no podcast “Hard Fork”, Hassabis foi direto ao assunto. Ou seja, tal como a internet marcou os millennials e os smartphones definiram a geração Z, é a inteligência artificial que vai moldar a geração Alpha.
Ou seja, se tens menos de 20 anos, devias estar a aprender a lidar com IA ontem.
Dito isto, não basta brincar com o ChatGPT. Tens de perceber como funciona, como se programa e o que podes criar com ela.
Por isso, o CEO da DeepMind aconselha todos os adolescentes a mergulharem neste universo já. Isto inclui explorar ferramentas de IA, aprender a programar, mas também desenvolver competências mais abrangentes como criatividade, resiliência e adaptabilidade.
Sabe porquê? O que vai mesmo fazer a diferença para a nova geração não está no saber programar. Está no saber aprender, reaprender e adaptar-se a cada nova vaga tecnológica. Porque estas vagas vão ser muito mais rápidas para quem está a estudar agora, e não sabe muito bem o que vai fazer no seu futuro.
Não vale a pena pensar que basta escolher um curso e está feito.
Até as “hard skills” mais valorizadas hoje podem ser rapidamente ultrapassadas pelas máquinas. O que vai contar no futuro é a tua capacidade de pensar, de te reinventares e de te manteres relevante num mundo onde os algoritmos fazem cada vez mais parte do dia a dia.
Basta olhar para o que aconteceu em apenas 3 anos. Sim, desde o lançamento do ChatGPT em 2022, o avanço da IA tem sido tão rápido que muitos empregos já estão em risco sem que a maioria das pessoas se tenha dado conta.
Para finalizar, fica o aviso: a IA não é o futuro, é o presente. Assim, quem não a dominar, arrisca-se a ser dominado por ela.
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