Hoje em dia, depois de muitos anos de espera, especialmente em Portugal que é sempre uma confusão para tudo ou quase tudo, a realidade é que já quase todos usamos 5G no nosso dia-a-dia.
Até aqui, já nota alguma diferença? Provavelmente não. Mas se achas que isso foi um salto grande, prepara-te para o que aí vem. O 6G promete ser muito mais do que uma evolução!
O que é o 6G?
É a sexta geração das redes móveis, e vai muito além de simplesmente carregar vídeos mais rápido no TikTok ou YouTube. Vai integrar inteligência artificial, sensores avançados, experiências imersivas e uma ligação constante entre o mundo físico e digital.
Assim, empresas como a Nokia, Qualcomm, Ericsson e Huawei já estão na corrida. A Nokia, por exemplo, diz que o 6G vai “fundir o mundo digital, físico e humano para criar experiências quase sensoriais”.
Vago? Sim. Muitas promessas? Óbvio. Mas já há dados técnicos mais concretos.
6G vs 5G: qual é a diferença?
Dito tudo isto, vamos ao que interessa: números puros e duros!
- Velocidade: o 5G pode chegar até 20 Gbps. O 6G promete até 1 Tbps.
- Latência: o 5G já é rápido com 1 ms, mas o 6G vai descer para 1 microssegundo.
- Dispositivos ligados: 5G aguenta 1 milhão por km². O 6G vai permitir 10 milhões por km².
- Frequências: além do Sub-6 GHz e mmWave, o 6G vai usar ondas de terahertz.
Em suma? Mais velocidade, mais capacidade e uma rede mais inteligente e sensível ao ambiente.
Que novidades o 6G vai trazer?
- IA nativa: toda a rede vai ter inteligência artificial desde a gestão até à forma como o telemóvel comunica.
- Sensores embutidos: o 6G vai conseguir detetar movimentos ou gestos sem que o objeto tenha eletrónica ativa.
- Gémeo digital: as redes terão cópias virtuais para prever falhas, treinar IA e melhorar cobertura em tempo real.
- Energia eficiente: vai consumir menos, ser mais sustentável e reduzir custos de operação.
- Satélites integrados: desde o início, o 6G vai incluir comunicação via satélite, até em zonas sem cobertura terrestre.
- Resiliência: tudo será pensado para evitar falhas e garantir comunicação estável mesmo em cenários extremos.
O que muda para ti?
- Adeus às chamadas caídas e às zonas mortas.
- Jogos online ultra-responsivos, mesmo em VR.
- Chamadas holográficas e experiências sociais hiper-realistas.
- Cidades inteligentes com tráfego automatizado e energia optimizada.
- Saúde remota em tempo real, com cirurgias à distância e sensores implantáveis.
- Carros autónomos a comunicar entre si em tempo real.
Quem lidera esta corrida?
Entretanto, vários blocos já estão a investir a sério:
- China com Huawei e ZTE, já fez testes com satélites.
- EUA com a Qualcomm e a iniciativa “Next G Alliance”.
- Coreia do Sul (Samsung) e Japão estão a injetar milhões em investigação.
- União Europeia está a financiar projetos com a ajuda da Nokia e da Ericsson.
Quando chega?
- 2028: testes de pré-produção
- 2030: primeiros serviços comerciais
Conclusão
Antes de mais nada, o 6G não é só o próximo número das redes sem fios.
Promete uma revolução tecnológica que vai mudar a forma como vivemos, trabalhamos e comunicamos.
Claro que ainda pode parecer distante, mas o impacto promete ser tão grande como o salto do 3G para o 4G… vezes dez. Sim, até as chamadas holográficas estão a caminho. Até parece mentira.
Claro que nesta altura as promessas são mais do que muitas, e depois do flop do 5G, é muito provável que o entusiasmo já não seja o mesmo por parte dos consumidores. Em suma, está tudo no lado da indústria agora.
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