Os smartphones estão cada vez mais caros, chegando por vezes a um completo absurdo. Aliás, apesar de a Apple não deixar aumentar muito os preços porque lançou o seu topo de gama a 1499€ há 2 ou 3 meses, a realidade é que é uma questão de tempo até que tudo aumente mais uns bons 100€ ou 200€.
A loucura da memória que se vive neste momento, vai, eventualmente, tratar desse problema para todas as fabricantes.
É exatemente por isso que muita gente segure o seu equipamento até ao limite!
Nada contra. Um bom telefone dura facilmente dois ou três anos, e nem precisa de ser topo-de-gama. A qualidade hoje em dia no mercado é inegável em quase todas as gamas de preço. Por isso, ninguém é obrigado a correr atrás de cada lançamento.
Mas… Após esses 3 anos, podemos cair no erro de insistir em um equipamento que já não acompanha o ritmo do nosso dia.
Se estás nessa dúvida, há cinco sinais claros de que o teu telefone já não tem salvação e merece reforma.
1. O telemóvel está lento?

É normal um smartphone abrandar com o tempo, afinal de contas, as apps estão sempre a ficar mais complexas. Porém, há um ponto em que o problema deixa de ser software e passa a ser idade.
Apps que demoram eternidades a abrir, escrita com atraso, scroll aos soluços ou a câmara a bloquear quando tentas tirar uma foto. Tudo isto indica que o processador e a RAM já não conseguem acompanhar as exigências do software atual.
Podes desligar animações, limpar apps, reduzir definições. Mas se nada disto faz diferença e estás constantemente frustrado, não estás a poupar dinheiro. Estás a perder produtividade.
2. A bateria já não aguenta nada

Todas as baterias têm data de validade. Aliás, o facto de hoje em dia não ser possível trocar uma bateria em 5 segundos como aconteceu durante anos, é um bocadinho para te obrigar a mudar de telemóvel. Sim, ganhas designs mais finos, resistência contra água e poeiras, mas… A realidade é que, mesmo com a capacidade de ires a um centro de recuperação, a grande maioria usa isto como o derradeiro sinal de que está na hora de trocar de smartphone.
Pode não ser má ideia. Mas isto depende sempre do telemóvel. Se ele ainda está rápido, e apenas tem pouca bateria. Pode ser boa ideia gastar 100€ numa bateria nova, em vez de 1000€ num smartphone novo.
3. Estás sempre sem espaço
Pois, esta é “outra” jogada das fabricantes.
Vendem as versões base dos seus aparelhos com 128GB de armazenamento interno, onde podemos incluir vários topos de gama, e depois o problema está nas mãos dos consumidores.
O aviso de “armazenamento cheio” é irritante e, pior, impede-te de usar o smartphone. Não dá para tirar fotos, filmar, instalar apps ou atualizar o sistema. E quando o armazenamento está no limite, até o desempenho piora porque o sistema precisa de espaço livre para funcionar.
Podes andar a apagar fotos e apps. Mas se isto se tornou rotina e estás sempre a escolher o que fica e o que vai, a verdade é que o teu telemóvel já não corresponde às necessidades atuais.
Nunca optes por um smartphone com 128GB. Já não chega.
4. O ecrã está rachado e começa a dar problemas

Um ecrã partido não é apenas feio. Afeta a utilização. Pode ser apenas um lado e não incomoda muito. Mas, quando um vidro está rachado, só piora. É igual nas películas de vido.
Trocar o ecrã pode custar desde 50 euros a mais de 500 euros nos topos de gama. E se o telemóvel já é velho, lento e com bateria fraca, não vale a pena investir dinheiro numa reparação que só prolonga o inevitável.
5. O teu modelo deixou de receber atualizações
Quando deixam de chegar atualizações de sistema e correções de segurança, estás vulnerável. Apps começam a deixar de funcionar, funcionalidades deixam de ser compatíveis e a experiência geral degrada-se.
A Apple garante cerca de cinco anos de updates. A Google, sete anos nos modelos recentes. As marcas mais baratas muitas vezes ficam pelos dois ou três anos. Se o teu smartphone já ultrapassou o prazo de suporte, é hora de pensar seriamente na troca.
Conclusão: às vezes não é vontade de gastar dinheiro. É necessidade.
