Como já deve ter reparado, entre guerras na Europa, escalada dos preços da energia, aumento da inflação, ressurgimento de focos de pandemia em algumas regiões do globo, etc… Os fãs do mundo dos smartphones tem poucos motivos para comprar um novo aparelho, só porque sim.
Sendo exatamente por isso, que 2022 parece ter todo o potencial para ser um ano de queda para a indústria dos smartphones.
2022 vai ser um ano negativo para o mundo dos smartphones
Portanto, antes da guerra, e da chegada do aumento da inflação, 2022 era esperado como o primeiro ano de normalidade, depois de 2 anos de pandemia, onde até deveríamos ver algum retoma económica. Mas claro está… Os loucos anos de 20 estão mesmo de volta neste novo século. Assim, estamos muito provavelmente perante uma crise económica global, e por isso mesmo, já temos muito boa gente a fechar a sua carteira e conta bancária.
Afinal de contas, a firma de estudo de mercado, TrendForce, já reviu as suas previsões para 2022, afirmando que vão ser enviados cerca de 1.333 mil milhões de aparelhos para as prateleiras. Um número ligeiramente abaixo dos 1.39 mil milhões esperados, que por sua vez, significaria um crescimento de 3.8% ano após ano.
Aliás, o primeiro trimestre do ano já representa uma queda significativa no mundo dos smartphones, visto que foram enviados ‘apenas’ 310 milhões de aparelhos para as lojas, o que claro está, significa uma queda de quase 13%, relativamente ao último trimestre do ano passado.
2021 foi um ano que teve um forte impacto da crise de semicondutores, por isso, ver números mais baixos em 2022, é realmente um forte indício de uma quebra forte.
Claro que nem tudo se deve à inflação, ou aos aumentos de preço em quase tudo. Muitas áreas de produção críticas, na China, estão severamente limitadas graças a recentes focos de contaminação de COVID-19. A China não brinca com a pandemia, e por isso, fecha logo tudo. Além disto, a verdade, é que nesta altura do campeonato, depois de um forte crescimento na procura por tecnologia, os utilizadores não conseguem ver melhorias, ou sequer inovação suficiente, nos novos modelos, para fazer uma troca. Em suma, se tem um aparelho com 1 ou 2 anos, não faz sentido voltar a investir num outro aparelho, as melhorias são irrisórias. (Caso não saiba, hoje em dia, um smartphone já dura quase 3 anos nas mãos de um consumidor normal. Um número que tem tendência para continuar a subir).
Em suma, até aqui, tudo indica que 2022 vai ser um ano não para o smartphone. No entanto, ainda só estamos em maio e as coisas podem melhorar na segunda metade do ano. Especialmente se a guerra terminar nos próximos tempos.
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